Archive for dezembro, 2009

Feliz Ano Novo!!! (“Cortar o tempo” de Carlos Drummond de Andrade)

Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente

Carlos Drummond de Andrade

31/12/2009 at 4:36 AM 1 comentário

Sobre o Tempo – Texto de Robert Wong

(Uma observação minha antes da leitura: existem textos que eu leio e penso “como eu gostaria de tê-lo escrito”: este texto é um desses!!!)

Todos temos apenas 24 horas por dia, nem mais nem menos. A diferença está em como você usa essas 24 horas.

De nada adianta ter saúde (física, mental e espiritual) e não ter tempo para aproveitá-la. O tempo, essa moeda comum a qualquer ser humano, independente da classe social, também respeita a trilogia do presente, passado e futuro. Todos temos 24 horas por dia, nem mais nem menos. A diferença está em como você usa essas 24 horas.

A civilização ocidental abandona, perigosamente, o próprio presente. Você é filho de uma civilização que submete as pessoas a resultados. O sistema de produção capitalista ajudou a humanidade a dar um tremendo salto. Gerou superávits em várias áreas. Teve mais acertos que erros, o que consolidou a fé no sistema, que se baseia no planejamento, na projeção futura, na aferição de resultados.

Felicidade gera resultados
O sistema capitalista nos condiciona a conseguir resultados primeiro para ser feliz depois. Conseqüência: você vive tão pressionado por resultados que perde contato com o presente. Deixa escapar sua alma infantil e se entrega à angústia do futuro. Ou aos pesadelos do passado.

Mas o contrário é que é verdadeiro. São pessoas felizes que geram resultados. Felizes, vinculamo-nos uns aos outros e ampliamos nossa criatividade e competitividade. Com pouco, fazemos muito. E muito com qualidade.

Para recuperar o presente, você deve estar consciente de que o tempo disponível em sua vida vem em pacotes fixos. Cada minuto conta. Nosso tempo é limitado e o tempo perdido não se recupera. Não se pode “economizar” o tempo. Ele é instantâneo e passa.
Quando somos crianças, nos entregamos ao tempo presente. Você se lembra? É o período de maior acumulação de conhecimento de nossas vidas. Se você já se esqueceu de quando era criança, observe qualquer menino ou menina. O tempo não passa para as crianças. Porque elas estão concentradas no presente. Apenas no presente. A ponto de Jesus ter dito, no tempo presente, “é das crianças o reino dos céus”.

A partir da adolescência, abrimos mão do paraíso terrestre. Você começa a cristalizar sua visão de mundo. Antecipa e deseja os vários paraísos possíveis. E acaba trazendo para a sua vida os vários infernos possíveis. O espectro do futuro começa a fazer sombra em seu dia-a-dia. A preocupação se instala. Mas preocupar-se é ocupar-se antes do tempo. É sofrer por antecipação. E ao se ocupar de uma situação que, se ocorrer, será apenas no futuro, você sofre hoje, gastando um tempo precioso. Um tempo perdido e irrecuperável.

O símbolo do Infinito
Todos somos familiarizados com o símbolo do infinito, representado como se fosse um número “8” deitado. A esquerda representa a eternidade do nosso passado e a direita a eternidade do nosso futuro. Olhando bem, os dois lados são espaços “vazios”, pois são tempos que não podem ser vividos – o da esquerda já aconteceu e o da direita pode ser que nem aconteça.

O que existe de concreto é o ponto de cruzamento dos dois arcos – a eternidade do momento presente, que é uma dádiva, uma jóia – onde as coisas de fato acontecem, onde a vida é efetivamente vivida. É a única realidade. O danado da coisa é que, ao invés de viver o presente em sua totalidade, desperdiçamo-lo pensando ou no passado ou no futuro, ou seja, ficamos naqueles espaços vazios. Não se pode pensar o presente; ele só pode ser vivido no presente, nem antes nem depois, e de preferência com equilíbrio. Isso dá sentido à nossa vida.

Conforme dizem, os jovens vivem, dentro da normalidade, pensando no futuro e os idosos revivendo o passado. Na coletividade humana, o grupo mais sustentavelmente feliz é o das crianças, pois vivem o presente, sem as ocupações do passado nem as preocupações do futuro. Também os namorados e os apaixonados (não necessariamente só pela pessoa amada, mas os apaixonados pela sua missão de vida, pela vocação), pois voltam a ser crianças; até falam e agem como tal. Pelo comportamento, pelo entusiasmo e pela forma de comunicação são como crianças… mais uma demonstração da importância de resgatar o nosso lado criança dentro da trilogia essencial.

O passado e o futuro são importantes à medida que usamos o presente para:

– Aprender as lições deixadas pelo passado (tantas as nossas como as dos outros) e reparar as falhas ou preencher as lacunas ou realizar as coisas que não podíamos ou não queríamos fazer no passado;
– Planejar e preparar o caminho/terreno e realizar as tarefas/atividades para ter um futuro melhor e mais promissor para nós e para os outros.

Lembre-se: a sua cota de tempo enquanto vivo, seja qual for o período que fique entre nós, é limitada. O tempo que perde em antecipações inúteis é jogado fora. Sem chances de recuperar.

As expressões típicas da juventude, que se alastram pela idade adulta, são: “quando eu conseguir meu primeiro emprego…”, ou “quando eu sair de casa…”, ou ainda, “quando eu me formar…”. Você vive virtualmente no futuro. Mas sofre ou é feliz, concretamente, aqui, no presente. À medida que envelhece, você muda também seu relacionamento psicológico com o tempo. Surgem as lembranças: “na minha época era diferente…” ou “quando eu era jovem…”. De novo, gasta energia emocional e desperdiça seu precioso tempo de vida. Vive no passado.

A razão é simples. Tudo o que aconteceu no passado só faz sentido se você puder utilizar como sustentação de suas ações no presente. Ao recuperar e usar o conhecimento, a experiência e a sabedoria acumulados, você amplia suas chances hoje.
Mas viver de bravatas e de registros de sucesso no passado vira perda do tempo presente. O que diminui seu potencial e sua eficiência para superar suas dificuldades.
Quando você perde o foco no presente, investindo seu tempo em memórias ou antecipando dificuldades futuras, diminui a capacidade de superar seus desafios no presente.

Há um ditado popular chinês que sabiamente afirma:

– Seu problema tem solução?
Então por que se preocupar?
– Seu problema não tem solução?
Então por que se preocupar?”

Por Robert Wong (autor dos livros “O Sucesso Está no Equilíbrio” e “Super Dicas para Conquistar um Ótimo Emprego” e um dos palestrantes mais inspiradores e requisitados do mercado)

30/12/2009 at 9:53 AM Deixe um comentário

Coisas boas para fazer nas férias (3): Ligue para os amigos!

Tenho alguns amigos que eu gosto muito, mas dificilmente falo com eles. Não tenho tempo! O trabalho, a escola, os outros afazeres não me permitem bater um papo com estes amigos e matar a saudade!

Acho que isso acontece comigo e com muitas outras pessoas.

Às vezes, encontramos esses amigos em algum evento ou festa (no Prêmio Fernando Pini sempre acontece…) e no final de uma rápida conversa soltamos a famosa frase: “Qualquer hora nos falamos…” e nunca falamos.

Então aproveite o possível tempo que você possa ter nas férias e ligue para alguns amigos para bater um papo tranquilo, descontraído e sem pressa, porque falar com os amigos é uma das melhores terapias para aliviar o stress de um ano corrido.

Tome a iniciativa!!!

29/12/2009 at 4:00 PM Deixe um comentário

Coisas boas para fazer nas férias (2): Ler o livro “Nunca antes na História deste País” de Marcelo Tas

O subtítulo do livro é:
“As frases mais engraçadas e polêmicas do presidente Lula (comentadas por um especialista no assunto)

Só para aumentar a vontade de ler este livro, deixo 3 “pérolas” do nosso presidente

“Minha mãe era uma mulher que nasceu analfabeta!”

“O Brasil é um país jovem com uma juventude muito jovem”

“A política é como uma boa cachaça: você toma a primeira dose e não tem como parar mais. Só quando termina a garrafa.”

28/12/2009 at 1:53 PM 2 comentários

Algumas fotos (2)

A NATUREZA RESISTE!!!!!

(Clique nas fotos para amplia-las…)

27/12/2009 at 3:31 PM Deixe um comentário

FELIZ NATAL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Saúde
Paz
Harmonia
Equilíbrio
Felicidade

24/12/2009 at 11:57 AM Deixe um comentário

TCC’s 8o. Semestral – Anselmo / Cintia / Eduardo / Paulo Vinicius

Vejam anexo a apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso dos seguintes alunos da Graduação da Faculdade Senai de Tecnologia Gráfica Theobaldo de Nigris

Anselmo Augusto da Assunção
Cintia Amaro Holzel
Eduardo Machado Salles
Paulo Vinicius Caieiro

O tema

“Redução no índice de reclamações de clientes relacionado à impressão em couche fosco”

Parabéns aos alunos pelo Trabalho

TCC_apresentacao

23/12/2009 at 10:33 PM Deixe um comentário

Reunião – utilidade ou morte!

Uma reunião deve ser um plenário inteligente de discussão e solução aos vários problemas das equipes. Mas a maioria nem chega perto disso.

Há poucos dias, dois executivos da France Telecom se suicidaram durante uma reunião da empresa. Um se atirou do alto do edifício. O outro se envenenou no banheiro. Foi notícia mundial e mereceu a intervenção do governo francês. Eu só havia visto coisa parecida em charges humorísticas. Uma secretária, certa vez, confidenciou-me que a grande maioria das reuniões de sua companhia não produz nos participantes intenção diferente. Os sentimentos variam do desejo de suicídio ao assassinato do chefe. Hoje estou certo de que muitas daquelas chacinas que se veem nos noticiários norteamericanos e que ficam sem explicação têm a ver com reuniões empresariais.

Uma reunião deve ser um plenário inteligente de discussão e solução aos vários problemas das equipes. Mas em sua maioria não são nada disso, e nem chegam perto.

Muitos chefes transformam reuniões em manias ou loucuras inexplicáveis e initeligíveis. Quanto mais desconhecem métodos lúcidos de como fazer a equipe “funcionar”, mais as utilizam como vitrine de poder. Usam as reuniões que presidem como cenário onde atuam canalizando inseguranças, baixa autoconfiança e até os desequilíbrios emocionais, sexuais e familiares em que vivem.

Não conseguindo agir efetivamente em seus meios pessoais de conflito, transferem seus estigmas para o local de trabalho e usam os subordinados como sacos de pancada para alívio de seus achaques. Agem “cá” como não conseguem agir “lá”.

Livros básicos da gestão de pessoas aconselham que uma equipe se reúna com o seu líder periodicamente. Deve ser semanal. Qual a finalidade? Estabelecer objetivos, comunicar tarefas, resolver pendências, reforçar atitudes positivas, advertir e motivar a criatividade. Há também razões circunstanciais, como acertos, superação de diferenças pessoais, anúncios de acontecimentos oficiais – especialmente quando há chances de boatos falsos – etc. Em suma, uma reunião nasce da carência de alinhamento de pontos de vista divergentes entre pessoas que precisam se entender em torno de objetivos comuns.

Uma reunião desnecessária significa, no mínimo, perda de tempo. Mas há efeitos colaterais mais graves. O colaborador de uma indústria me disse: “Aqui é assim. Todos se reúnem para nada! Até de futebol se fala, menos do que seria preciso”. As pessoas aprendem uma péssima lição sobre a empresa quando se reúnem em vão. De sobra, enfraquece o respeito e a autoridade do líder.

Cinco minutos de uma reunião desgovernada, sem critério e objetivos, regada à prolixidade, é tempo demais. Qualquer ser humano normal se sentirá abusado. O tempo máximo de duração de uma reunião é o momento em que as pessoas param de assimilar as informações por cansaço ou outra causa. Daí para diante, tudo é inútil.

A meta de uma reunião é ser produtiva. Portanto, o primeiro passo é estabelecer a pauta a ser discutida.

O conceito de produtividade é “o quanto se produz de qualquer coisa por unidade de tempo” – hora, minuto, dia. Em se tratando de pessoas, produtividade deixou de ser apenas quantidade. Inclui também qualidade. Este princípio se aplica a quaisquer reuniões quanto à condução, critérios claros de organização, participação dos envolvidos, respeito humano de todos para todos e até ao estabelecimento de um horário para início e finalização.

Se houver necessidade de discutir um assunto sem previsão de término, devem-se avisar os participantes de que a discussão só finalizará quando o consenso ocorrer. Assim, todos poderão rearranjar agendas e prepararem-se psicologicamente para maior resistência física e mental. Outra providência importante para casos de reuniões longas é um coffee break. Com fome, todo mundo rende menos.

Como se preparar para uma reunião? Provendo-se de todas as informações objetivas e mensuráveis a respeito das pautas e seus possíveis desdobramentos. Isto minimiza as subjetividades e consequentemente as fontes de dissensões e intrigas.

Uma reunião é uma ótima oportunidade de fortalecer o relacionamento com as pessoas e entre elas. Encarar uma reunião como meio de controle ou de se prevalecer sobre os demais é jogar fora a maravilhosa chance de concretizar o que está contido no próprio significado e origem da palavra reunir, que é: fazer ou promover a união.

Por Abraham Shapiro (consultor e coach de líderes de empresas)

HSM Online
16/12/2009

23/12/2009 at 9:19 AM 1 comentário

A criatividade não tem limites!!

“Roubei” esta imagem do blog dos meus alunos do “2o.” Semestral (afinal o semestre já acabou!!) – tpggporcompetencias.wordpress.com – pois eu achei a idéia genial!!!!

22/12/2009 at 12:43 PM Deixe um comentário

Frases – 4

” Os velhos dão bons conselhos porque não têm mais idade para dar maus exemplos “
Desconheço o autor

“Se me pedissem para descrever o futuro em uma palavra, essa palavra seria colaboração”
Jean Paul Jacob

“Muitas vezes é preciso trocar o ideal pelo possível”
Fernando Henrique Cardoso

“HO! HO! HO! Feliz Natal!…..”
Papai Noel

22/12/2009 at 10:40 AM Deixe um comentário

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