Archive for janeiro, 2010

TCC – 8o. Semestral – Cronograma de atividades e Material de Apoio

Começa hoje o nosso trabalho para os TCC’s do 8o. Semestral. O cronograma de atividades é o seguinte:

29/01/2010 – Definir Grupo

12/02/2010 – Definir Empresa

26/02/2010 – Definir Problema e Orientador

19/03/2010 – Apresentação: Estrutura do Projeto

16/04/2010 – Técnicas de Apresentação. Avaliação

21/05/2010 – Relatório Escrito

14 a 18/06/2010 – Apresentação Final

Veja também o primeiro dos materiais de apoio

Projeto – Perfil e Atribuição do Gerente de Projeto

29/01/2010 at 11:39 AM Deixe um comentário

Foi lançado o IPad. Será mais uma ameaça ao mercado gráfico com os e-books?

Conheçam o novo produto lançado pela Apple.

Ele pode alavancar ainda mais o mercado dos e-books.

Nós, os gráficos, precisamos ficar antenados!!!

http://www.apple.com/ipad/

28/01/2010 at 11:21 AM Deixe um comentário

E tem gente que se acha… (Texto de Mario Sergio Cortella)

Física Quântica: indicada para casos crônicos de falta de humildade.

Quando se pensa e se faz o trabalho como obra poética em vez de sofrimento costumaz, sempre vem à mente a questão do “trabalho digno”, isto é, aqueles ou aquelas que se consideram superiores como seres humanos apenas porque têm um emprego socialmente mais valorizado.

Aliás, é sempre nesses casos que entra em cena o famoso “sabe com quem você está falando?”

Um dia procurei representar uma possível resposta científica a essa arrogante pergunta, e, de forma sintética, registrei essa representação em um livro meu chamado A escola e o conhecimento (Cortez); agora, de forma mais extensa e coloquial, aqui vai este relato, partindo do nosso lugar maior, o universo, até chegar a nós.

Hoje, em física quântica, não se fala mais um universo, mas em multiverso. A suposição de que exista um único universo não tem mais lugar na Física. A ciência fala em multiverso e que estamos em um dos universos possíveis. Este tem provavelmente o formato cilíndrico, em função da curvatura do espaço, portanto, ele é finito e tem porta de saída, que são os buracos negros, por onde ele vai minando e se esvaziando. Até 2002, era quase certo que o nosso universo fosse cilíndrico, hoje já há alguma suspeita de que talvez não. Mas a teoria ainda não foi derrubada em sua totalidade. Supõe-se que este universo possível em que estamos apareceu há 15 bilhões de anos. Alguns falam em 13 bilhões, outros em 18, mas a hipótese menos implausível no momento é que estamos num universo que apareceu há 15 bilhões de anos, resultante de uma grande explosão, que o cientista inglês Fred Hoyle apelidou de gozação de big-bang, e esse nome pegou.

Qual é a lógica? Há 15 bilhões de anos, é como se se pegasse uma mola e fosse apertando, apertando, apertando até o limite, e se amarrasse com uma cordinha. Imagine o que tem ali de matéria concentrada e energia retida! Supostamente, nesse período, todo o universo estava num único ponto adensado, como uma mola apertada e, então, alguém, alguma força – Deus, não sei, aqui a discussão é de outra natureza – cortou a cordinha. E aí, essa mola, o nosso universo está em expansão até hoje. E haverá um momento em que ele chegará ao máximo de elasticidade e irá encolher outra vez. A ciência já calculou que o encolhimento acontecerá em 12 bilhões de anos. Fique tranqüilo, até lá você já estará aposentado pelas novas regras.

Você pode cogitar algo que a Física tem como teoria: ele vai encolher e se expandir outra vez. Talvez haja uma lei do universo em que o movimento da vida é expansão e encolhimento. Como é o nosso pulmão, como bate o nosso coração, com sístole e diástole. Como é o movimento do nosso sexo, que expande e encolhe, seja o masculino, seja o feminino. Parece que existe uma lógica nisso, que os orientais, especialmente os chineses e indianos, capturaram em suas religiões, aquela coisa do inspirar e expirar. Parece haver uma lógica nisso, a ciência tem isso como hipótese.

Assim, há 15 bilhões de anos, houve uma grande explosão atômica, que gerou uma aceleração inacreditável de matéria e liberação de energia. Essa matéria se agregou formando o que nós, humanos, chamamos de estrelas e elas se juntaram, formando o que chamamos de galáxias (do grego galaktos, leite). A ciência calcula que existam em nosso universo aproximadamente 200 bilhões de galáxias. Uma delas é a nossa, a Via Láctea, que é “leite”, em latim. Aliás, nem é uma galáxia tão grande; calcula-se que ela tenha cerca de 100 bilhões de estrelas. Portanto, estamos em uma galáxia, que é uma entre 200 bilhões de galáxias, num dos universos possíveis e que vai desaparecer.

Nessa nossa galáxia, repleta de estrelas, uma delas é o que agora chamam de estrela-anã, o Sol. Em volta dessa estrelinha giram algumas massas planetárias sem luz própria, nove ao todo, talvez oito (pela polêmica classificação em debate). A terceira delas, a partir do Sol, é a Terra. O que é a Terra?

A Terra é um planetinha que gira em torno de uma estrelinha, que é uma entre 100 bilhões de estrelas que compõem uma galáxia, que é uma entre outras 200 bilhões de galáxias num dos universos possíveis e que vai desaparecer. Veja como nós somos importantes….

Aliás, veja como nós temos razão de nos termos considerado na história o centro do universo. Tem gente que é tão humilde que acha que Deus fez tudo isso só para nós existirmos aqui. Isso é que é um Deus que entende da relação custo-benefício. Tem indivíduo que acha coisa pior, que Deus fez tudo isso só para esta pessoa existir. Com o dinheiro que carrega, com a cor da pele que tem, com a escola que freqüentou, com o sotaque que usa, com a religião que pratica.

Nesse lugarzinho tem uma coisa chamada vida. A ciência calcula que em nosso planeta haja mais de trinta milhões de espécies de vida, mas até agora só classificou por volta de três milhões de espécies. Uma delas é a nossa: homo sapiens. Que é uma entre três milhões de espécies já classificadas, que vive num planetinha que gira em torno de uma estrelinha, que é uma entre 100 bilhões de estrelas que compõem uma galáxia, que é uma entre outras 200 bilhões de galáxias num dos universos possíveis e que vai desaparecer.

Essa espécie tem, em 2007, aproximadamente 6,4 bilhões de indivíduos. Um deles é você.
Você é um entre 6,4 bilhões de indivíduos, pertencente a uma única espécie, entre outras três milhões de espécies classificadas, que vive num planetinha, que gira em torno de uma estrelinha, que é uma entre 100 bilhões de estrelas que compõem uma galáxia, que é uma entre outras 200 bilhões de galáxias num dos universos possíveis e que vai desaparecer.

É por isso que todas as vezes na vida que alguém me pergunta: “Você sabe com quem está falando?”, eu respondo: “Você tem tempo?”

27/01/2010 at 10:36 AM 17 comentários

GEP3 – Notas de Aula – 1o. semestre 2010.

Notas de Aula GEP3 1o sem 2010

26/01/2010 at 10:06 AM Deixe um comentário

Você está preparado para a era do fim dos empregos? – Texto de Julio Sergio Cardozo

A tecnologia tem o seu lado perverso, apesar de aumentar a produtividade, tira o emprego. Como você vai se posicionar em um mundo em que cada vez mais há menos oportunidades de trabalho? Pense em sua empregabilidade futura.

O problema do desemprego é uma ameaça real em todo o mundo, que se agrava diante do crescimento desordenado da população e se torna um desafio quando enfrentamos crises como a que vivemos no último ano. Apesar dos sinais de recuperação da economia, uma lição ficou na mente dos executivos: fazer mais com menos.

Não tem jeito, os duros prejuízos reportados ao longo das inúmeras crises que passamos deixaram marcas e as empresas estão cada vez mais conscientes de que não podem jogar dinheiro fora. Aquela era de gastos desvairados em momentos de torneiras abertas acabou. Hoje, qualquer investimento que for feito será muito bem avaliado, pensado e dimensionado. E mais do que nunca a questão custo versus retorno certamente ditará as regras de todos os projetos que sairão da gaveta.

As perspectivas para 2010 e os anos que se seguirão são bastante positivas. Mas como já disse, nada será como antes. Haverá emprego como antes? Minha resposta é não. As estatísticas mostram claramente que o modelo do emprego formal, como estamos acostumados a ver da carteira assinada, está acabando. Da mesma forma que assistimos a uma reinvenção das profissões.

Pode parecer um cenário catastrófico, mas as mudanças que vemos hoje terão impactos profundos bem mais cedo do que imaginamos. Quando o economista Jeremy Rifkin, em seu livro “O Fim dos Empregos” previu um futuro sombrio há 16 anos, não só causou grande polêmica, como foi alvo de olhares desconfiados, já que estamos acostumados a ver futurologias caírem por água abaixo. Infelizmente, ele estava certo.

A busca com sofreguidão por redução de custos na produção provocou cortes e mais cortes de postos de trabalho. Por outro lado, esta nova fase, chamada por Rifkin de a terceira revolução industrial, é o resultado do surgimento de novas tecnologias, como o processamento de dados, a robótica, as telecomunicações e as demais tecnologias que aos poucos vão pondo máquinas nas atividades anteriormente realizadas por seres humanos.

O pior de tudo é que as pessoas ainda não se deram conta de que viverão cada vez mais, não encontrarão tantas oportunidades de trabalho porque já não há empregos para todo mundo como antes e terão carreiras mais curtas nas empresas. Esses aspectos já estão afetando suas vidas e é um caminho sem volta.

O mercado de trabalho não consegue absorver os milhares de profissionais que perdem seus empregos todos os dias e quem passou dos 60 enfrenta o dilema de encontrar um lugar ao sol. O que fazer então se dados recentes do IBGE chamam a atenção para o aumento da expectativa de vida dos brasileiros, que está na casa dos 72 anos? A resposta para este paradoxo – menos emprego, carreiras mais curtas e a longevidade – é planejar a carreira o mais cedo possível e antes que a tragédia do desemprego perene bata à sua porta.

Ter um plano B deixou de ser uma possibilidade para se transformar em necessidade imperiosa. No livro “O Melhor Vem Depois”, que escrevi em coautoria com a jornalista Andrea Giardino, retratamos bem essa questão. Impressionante os depoimentos que nos chegam diariamente dos leitores que comprovam esse movimento que acontece no mercado. Tem sido difícil dar conta de tantos pedidos de conselhos de como enfrentar a situação. Casos, às vezes, desesperadores.

Muitos dos profissionais que entrevistamos para ilustrar o livro foram reféns desse cenário e por não terem um plano B, ingenuamente acreditavam que se recolocariam rapidamente. O ex-presidente da GVT, Marcio Kaiser, enfrentou um duro golpe ao se ver um belo dia sem o sobrenome corporativo e descobrir que não havia mais espaço para seu talento. Após meses e meses de tentativas, parece ter encontrado um caminho.

Se tivesse traçado uma meta desde cedo, talvez seu destino tivesse sido outro e não o da vítima do acaso. Cabe a nós dentro dessa sociedade baseada na informação, valorizar nosso conhecimento e transformar as competências adquiridas em algo que nos perpetue como população ativa, mesmo aos 70 anos.

Quer um conselho? Corra e prepare o terreno desde já e comece a traçar seu plano B.
A vida não segue roteiros, mas para quem se planeja a rota seguirá seu curso desejado. Pode não ser exatamente do jeito que você idealizou, no entanto, não o deixará refém do destino. Lembre-se que se você não conduzir o barco da sua vida, ele vai fazê-lo por você.

Se você não for o comandante pelo menos seja um passageiro da primeira classe e aproveite a paisagem. Ficar aí ao sabor do destino não dá. Reaja!

Por Julio Sergio Cardozo (CEO da Julio Sergio Cardozo & Associados e professor livre docente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Website: http://www.cardozo-group.com/. Twitter: http://Twitter.com/juliocardozo)

Fonte: HSM Online

25/01/2010 at 11:05 AM 2 comentários

Já que eu só falo em mudanças… eu também estou mudando!!!

Neste primeiro semestre de 2010 estarei alterando a minha grade de aulas para a Graduação de Tecnologia Gráfica do Senai

Continuo com a disciplina de Gestão de Recursos 1 para o 1o. semestral.
Esse foi um grande desafio no semestre passado, que na minha opinião foi bem sucedido (apesar daquele intervalo provocado pela gripe suína, que “quebrou as nossas pernas” no processo). A turma é muito boa, a participação foi intensa e acredito que o resultado final foi satisfatório, mas quero fazer alguns ajustes no curso para que ele fique melhor.

Assumo a continuidade do processo com Gestão de Recursos 2 para o 2o. semestral.
Vamos dar continuidade ao processo iniciado no semestre passado e espero ter resultado semelhante. É um novo desafio!

Continuo com Gestão da Produção 3 para o 8o. semestral
Acho que é a única coisa que fica como estava….

Assumo a disciplina do TCC para o 8o. semestral
É o grande desafio do semestre. Ajudar os alunos do 8o. semestral a realizarem o melhor trabalho de suas vidas!!! A idéia é que possamos dar uma boa base de análise de projetos, de execução de relatórios, análises econômicas e técnicas de apresentação e evidentemente auxilia-los na estruturação dos trabalhos. Vai ser divertido!!

Em função disso tudo, para poder compatibilizar a minha disponibilidade de tempo, deixo de dar aulas em 2 disciplinas
– Instalações Industriais para o 7o. semestral, que será conduzida pelo Osvaldo Perreti
– Gestão da Qualidade 1 para o 3o. semestral, que será conduzida pelo Marcio Pucci.
Ambos são extremamente competentes e vão fazer um trabalho muito legal, certamente.

Bom trabalho a todos!

22/01/2010 at 11:23 AM 5 comentários

Palestra – O Líder do futuro na indústria gráfica (21/01/2010 às 19:00hs).

Por conta de uma pedra no rim do Marcio Pucci (se cuida, meu amigo e volta logo!), estarei dando uma palestra para as turmas do 3o. e 4o. semestral sobre tendências e perfil da liderança para o futuro.

A palestra será às 19:00 Horas no auditório da ABTG.

Segue anexo o material que estarei utilizando na palestra

O Líder para 20…

21/01/2010 at 11:16 AM Deixe um comentário

Notas de Aula – Gestão de Recursos 2 – Parte 1

Boa volta às aulas para todos.

Notas de Aula Gestão de Recursos 2 1o sem 2010 – Parte 1

20/01/2010 at 11:09 AM Deixe um comentário

10 itens que matam a produtividade diária

Um planejamento semanal bem elaborado pode cair por terra quando as atividades diárias pré-estabelecidas são deixadas de lado por motivos circunstanciais ou urgentes, que atrapalham a produtividade. Será que você tem passado por isso? Confira a lista abaixo e veja com quais itens você se identifica.

1 – E-mail – Ficar com o e-mail aberto faz o nível de interrupções ficar intolerável, aumenta a ansiedade e a sensação de atividades por fazer. Recomendo definir períodos para lidar com as suas mensagens sendo que no resto do tempo o caixa deve ficar fechada.

2 – Não ter clareza sobre o que fazer – O que você precisa fazer primeiro? Você sabe pelo menos 80% do que deve ser feito hoje? Se não souber responder a essas perguntas, com certeza vai se perder em tarefas circunstanciais.

3 – Estou em Reunião – Uma pesquisa feita pela Triad Consulting, empresa dá qual sou diretor, demonstra que 1/3 das reuniões podem ser canceladas. Então: dieta de reuniões já! Quanto menos, melhor. Se tiver de fazer, seja objetivo, defina pontos de discussão e faça durar no máximo 2 horas.

4 – Redes Sociais – Você usa twitter, facebook, orkut, etc? Controle a ansiedade de ficar conectado a essas redes. Utilize eventuais intervalos no dia ou o horário de almoço para se atualizar.

5 – Falta de energia – Você está cansado, sem pique e não consegue se concentrar? A falta de “energia” rouba muitas horas do dia e faz a pessoa “surfar” em atividades circunstanciais. Tenha hobbies, procure um médico, tome um multi-vitamínico, alimente-se em horários regulares, faça sexo (com freqüência).

6 – Falta de foco – Começa uma atividade e em pouco tempo salta para outra tarefas? Se a atividade for grande, quebre em pequenas atividades, feche qualquer outro software que não esteja usando, coloque o celular no silencioso e, se funcionar para você, ouça música.

7 – Navegador cheio de favoritos – Você abre seu browser para ir em um site, esbarra na lista de favoritos e começa a surfar por outros portais? Instale um novo navegador (sugiro o Safari) e não importe os seus favoritos. No novo browser, com a lista de favoritos zerada, você perde a tentação de ficar navegando à toa.

8 – Messenger, Wave, GTalk, etc – A regra é simples: está ocupado? Fique com status invisível ou offline. Está tranquilo? Fique ausente ou ocupado. Está com tempo para conversar? Fique disponível.

9 – Interrupções – Se muita gente interrompe você, pode ser porque sua comunicação não anda muito adequada. Faça uma revisão de como redige os emails, concede informações e delega atividades.

10 – Tarefas imprevistas, convites inesperados e favores – Que tal falar NÃO de forma concreta (baseado em planejamento X disponibilidade)? Se muitas tarefas imprevistas surgem na sua rotina, é possível que o nível de planejamento não esteja adequado. Repare em quais dias da semana você tem mais imprevistos e utilize isso a seu favor.

Por Christian Barbosa (Especialista em administração de tempo e produtividade, é fundador da Triad PS, empresa multinacional especializada em programas e consultoria na área de produtividade, colaboração e administração do tempo. É Autor dos livros “A Tríade do Tempo”, “Você, Dona do Seu Tempo”, “Estou em Reunião” e co-autor de “Mais Tempo, Mais Dinheiro”).

19/01/2010 at 11:17 AM Deixe um comentário

Lucro Bom ou Lucro Ruim? – Texto de Carlos Cruz

Aumentar a lucratividade é a meta de qualquer líder. Mas, será que os lucros obtidos são bons ou ruins? Que tipo de lucro você deseja para o seu negócio?

Se perguntarmos a um gestor comum, talvez ele responda que lucro é o retorno positivo de um investimento feito por um indivíduo em um negócio. Já um contador pode dizer que de acordo com a estrutura das Demonstrações Contábeis de Resultados utilizados no Brasil, o lucro é desdobrado nas seguintes categorias: bruto, operacional, não operacional, líquido e o a ser distribuído.

Nunca foi tão importante fazer a distinção entre o lucro bom e o lucro ruim.

O lucro ruim

O especialista em estratégia Adrian Slywotzky refere-se ao lucro ruim como aquele que é obtido do corte de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, da eliminação de treinamento dos colaboradores, da redução de verbas em marketing e da redução da força de vendas.

Já o especialista em fidelização de clientes e lucratividade Fred Reichheld, diz que os lucros ruins são aqueles obtidos à custa das relações com o cliente. Todas as vezes que um cliente se sente enganado, maltratado, ignorado ou coagido, os lucros obtidos desses clientes são ruins. Lucros ruins provêm da precificação injusta ou enganosa e acontecem quando as empresas economizam dinheiro ao entregarem uma péssima experiência ao cliente, por meio da extração de valor, e não da criação de valor para o mesmo.

Lembre-se de uma situação onde um vendedor empurrou um produto mais caro ou inadequado a você. Esse é um exemplo de um lucro ruim obtido pela empresa. Segundo pesquisas recentes, um cliente insatisfeito fala mal da empresa para aproximadamente 22 pessoas e apenas a 8 quando está satisfeito com um produto ou serviço. Quanto isso custa a médio e longo prazo para o negócio? Em curto prazo provavelmente custe muito pouco, mas no futuro custará rios de dinheiro.

A remuneração variável que foi a forma encontrada pelo capitalismo para reconhecer o mérito dos executivos, mas a ganância de alguns subiu a cabeça pelos resultados a curtíssimo prazo. A conseqüência, todo mundo já sabe: demissões, falências, desconfiança e pedidos desesperados de socorro aos governos. O gênio das finanças Warren Buffett, com seu estilo despretensioso e irreverente, disse: “Só quando a maré baixa é que você descobre quem estava nadando nu”.

Lucros bons

Portanto, temos que ficar atento para buscarmos lucros bons que contribuam com o crescimento sustentável da organização. Vale a pena uma reflexão: Quem são os melhores ou piores vendedores de uma empresa? Sem sombra de dúvidas são os próprios clientes.

Se há muitos clientes insatisfeitos como você conseguirá outros? Se muitos deles estão se sentindo insatisfeitos como irá convencê-los a comprar mais de você?

A alta liderança das empresas do futuro terá como missão investir seus recursos para gerar lucros bons aos acionistas, contribuir com o bem-estar e a educação continuada dos trabalhadores e com a comunidade onde estão inseridas. Esses executivos terão cada vez menos tempo para tratar de problemas operacionais da própria empresa e sim atuar estrategicamente.

No livro “A Pergunta Definitiva” do Fred Reichheld, os lucros bons são obtidos por meio da cooperação entusiasmada dos clientes. Uma empresa obtém lucros bons quando encanta os clientes a tal ponto que eles voltam por conta própria para comprar mais – e não apenas isso, eles encorajam seus amigos e colegas a fazerem negócio com a empresa. Os clientes satisfeitos se tornam, na realidade, parte do departamento de marketing da empresa, aumentando suas próprias compras e fornecendo recomendações entusiasmadas.

Esses clientes, chamados por Reichheld de promotores, são aqueles que sempre compram da mesma empresa e insistem para que seus amigos façam o mesmo. Companhias com 80% de clientes promotores estão no caminho certo para a excelência no atendimento.

Qual a sua estratégia?

É comum que algumas empresas com a queda de faturamento invistam mais seus recursos para prospectar novos clientes do que para reter os já existentes. Sugiro que você continue prospectando, mas que invista recursos para agregar valor aos consumidores de que dispõe estreitando a sua relação de parceira. Fred Reichheld em suas investigações entre lealdade e crescimento comprovou que um aumento de 5% na retenção de clientes poderia gerar melhoria de 25% a 75% nos lucros.

Por Carlos Cruz (atua como coach executivo e de equipes, conferencista em desenvolvimento humano e diretor da Up Treinamentos & Consultoria. Website: http://www.carloscruz.com.br)
HSM Online

18/01/2010 at 2:33 PM Deixe um comentário

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