Archive for maio, 2011

Frases

“Os inovadores bem-sucedidos usam tanto o lado direito como o lado esquerdo do cérebro. Eles deitam os olhos em números e em pessoas. ”
— Peter Drucker

“Adapta-se ou desaparece: é o ditame inexorável da natureza, hoje como ontem.”
— H.G. Wells

“O problema é que, se você não arrisca nada, o risco é ainda maior.”
— Erica Jong

“Me preparei e algum dia terei minha oportunidade.”
— Abrahan Lincoln

“Criatividade e padronização não são mutuamente excludentes, ao contrário, são mutuamente complementares.”
— Yoshio Kondo

“Para mudar nossos hábitos, primeiro temos que assumir o compromisso profundo de pagar o preço que for necessário.”
— William James

“Toda empresa precisa de gente que erra, que não tem medo de errar e que aprenda com o erro.”
— Bill Gates

“Nunca negociemos sem medo, mas nunca tenhamos medo de negociar. ”
— John F. Kennedy

“Loucura é fazer sempre as mesmas coisas e querer resultados diferentes.”
— Ana Abrantes

31/05/2011 at 8:40 AM Deixe um comentário

Empregabilidade – Conceitos de José Augusto Minarelli (Fonte: Wikipedia)

A empregabilidade baseia-se numa nomenclatura dada à capacidade de adequação do profissional às novas necessidades e dinâmica dos novos mercados de trabalho. Com o advento das novas tecnologias, globalização da produção, abertura das economias, internacionalização do capital e as constantes mudanças que vêm afetando o ambiente das organizações, surge a necessidade de adaptação a tais fatores por parte dos empresários e profissionais.

O termo empregabilidade foi criado por José Augusto Minarelli, no fim dos anos 90. Remete à capacidade de um profissional estar empregado, mas muito mais do que isso, à capacidade do profissional de ter a sua carreira protegida dos riscos inerentes ao Mercado de Trabalho.

José Augusto Minarelli estabelece, o que ele chama de seis pilares da empregabilidade, que garantem a segurança profissional do indivíduo.

1) Adequação da profissão à vocação
Uma vez que para tornar-se um bom profissional e um ser humano realizado, o indivíduo deve conciliar a sua função com a capacidade e paixão pelo que faz.

2) Competências
preparo técnico;
capacidade de liderar pessoas;
habilidade política;
habilidade de comunicação oral e escrita em pelo menos dois idiomas;
habilidade em marketing;
habilidade de vendas;
capacidade de utilização dos recursos tecnológicos

3) Idoneidade
A idoneidade implica confiança de parte a parte e entre outros fatores, podem-se considerar:
ética;
conduta;
correção;
respeito.

4) Saúde física e mental
Cuidar do equilíbrio, do desgaste exagerado, cuidar do corpo, pessoas saudáveis tem bons relacionamentos e interage de maneira favorável, evitar vícios como fumo, álcool e drogas. Manter sua auto-estima e sua capacidade de realizar projetos.

5) Reserva financeira e fontes alternativas de aquisição de renda
A perda do emprego significa a perda da entrada de receita. Você deve fazer uma reserva mês a mês; a reserva é uma defesa, uma garantia que o sustenta. O projeto profissional deve ocorrer paralelamente. Seu negócio próprio de qualquer dimensão, também pode ser uma fonte alternativa de renda.

6) Relacionamentos
Quem conhece pessoas, adquire informações importantes e relevantes, uma pessoa cuidadosa registra seus relacionamentos. Guarda e cuida deles, retorna as ligações, que podem ser oportunidades de trabalho. Em termos profissionais é muito importante ter uma networking, uma forma de se manter conectado a sua rede de relacionamentos. Mantenha contato com essas pessoas.

30/05/2011 at 11:04 AM Deixe um comentário

Seja raro e valioso – Texto de Eduardo Ferraz (Fonte: www.hsm.com.br)

Ser raro e valioso não significa ter um cargo ‘importante’, mas sim ser um profissional diferenciado. Leia mais!

Quem é mais importante para a sociedade, um professor do ensino básico ou um jogador de futebol profissional? Qual dos dois é melhor remunerado? Penso que a maioria concorda que o professor é mais importante, mas o jogador é quem ganha mais, e o motivo é simples: há muito menos futebolistas do que professores.

Em qualquer sociedade onde prevaleça a lei da oferta e da procura, quanto mais raro for o talento de um profissional, melhor remunerado ele será. Nada contra o status de ter uma profissão ou cargo “importante”, mas para a carreira de qualquer pessoa, a raridade é muito mais valiosa, pois sempre haverá demanda para quem é diferenciado. Ser importante não garante muita coisa, já que muitos deixam de sê-lo quando perdem o cargo.

Mas, afinal, o significa ser valioso? Uma pessoa é valiosa quando realiza um trabalho superior a média, de forma consistente, independentemente da empresa em que estiver ou do serviço que prestar.

Pense em todos os prestadores de serviço que você teve até hoje – médicos, bancários, mecânicos, secretárias, vendedores etc. Destas centenas de pessoas, quantos foram absolutamente dedicados e usaram toda a sua competência e energia para atendê-lo de maneira impecável?

É provável que você responda que foram pouquíssimos, pois a maioria das pessoas faz o mínimo necessário, e às vezes nem isso. É raríssimo um profissional ser ao mesmo tempo tecnicamente excelente, e realmente disposto a compartilhar esta capacidade, servindo outras pessoas. Você é assim? Valemos por aquilo que entregamos e não pelo que prometemos.

Quer ser raro e valioso? Entregue mais do que esperam de você. Imagine a quantidade de pessoas que gostariam de ter o privilégio de contar com um profissional deste gabarito?

Se quiser aumentar o valor de seu passe, você deve usar toda sua capacidade e seu talento para oferecer além do combinado. Ser tão competente não significa dar isso de graça. Essa energia e eficácia custam dinheiro, e você ficará surpreso ao ver como as pessoas aceitam pagar mais caro para ter os serviços de um profissional fora de série.

Quando a coisa aperta, procuramos quem faz as coisas acontecerem. Se você for assim, seus clientes, sócios ou chefes farão o possível – e talvez um pouco mais –, para mantê-lo ao lado deles. Agindo desta forma, com o passar dos anos, além de raro e valioso, se você quiser, também ficará importante!

Eduardo Ferraz (Consultor em Gestão de Pessoas e especialista em treinamentos e consultoria In Company, com aplicações práticas de Neurociência)

Portal HSM

27/05/2011 at 9:49 AM 1 comentário

Neil Rackham: Use sua inteligência para ajudar o cliente (Seminário HSM – Fonte: www.hsm.com.br)

Fazer a pergunta certa para a pessoa certa é o que definirá uma boa venda

“Alguém já lhe fez uma visita de vendas tão valiosa que, de bom grado, você pegaria seu talão e preencheria um cheque por esse contato”? Caso a sua resposta para esta pergunta seja ‘não’, saiba que você compartilha da opinião de muitos compradores. Uma pesquisa realizada com 1.100 compradores em empresas dos Estados Unidos mostrou que ninguém se encantou com a abordagem do vendedor a ponto de fazer um cheque e pagar pela visita. Segundo Neil Rackham, mestre na aplicação de modelos estratégicos em Gestão de Vendas e palestrante do Seminário HSM, realizado no Rio de Janeiro no dia 24 de maio, em uma venda nós podemos influenciar diretamente a percepção do cliente.

“Os dois componentes diretos para influenciar a percepção do cliente e fazer com que ele compre é o benefício menos o custo. Neste caso, o beneficio tem que exceder o custo. O cliente só compra se enxergar que recebe um valor. Os vendedores precisam ser menos ‘folhetos falantes’ e sair mais em defesa do cliente buscando resoluções de problemas e soluções customizadas. No futuro devemos fazer visitas úteis e que os clientes estejam dispostos a pagar por elas. Se o vendedor não souber criar este estímulo, então ele será apenas um comunicador do produto”, alerta Rackham.

Uma das dicas preciosas que Rackham deixa está relacionada ao tipo de abordagem, principalmente a inicial. Muitos vendedores acreditam que as perguntas abertas, aquelas de natureza situacional são as melhores para se iniciar uma negociação. E ainda passam muito tempo falando com o cliente. No entanto, dados mostram que as vendas de sucesso são aquelas em que o cliente fala mais que o vendedor e que perguntas fechadas, desde que bem elaboradas podem surtir melhor efeito.

Uma pesquisa realizada com os 16 melhores vendedores da IBM na Europa não conseguiu mostrar que perguntas abertas são mais produtivas do que perguntas fechadas. Um outro estudo realizado com vendedores da IBM, Xerox e Olivetti e mais 28 empresas mostrou uma sequência de perguntas feita por vendedores bem-sucedidos. A natureza das perguntas tem muito mais foco no problema do que na situação, isso porque este tipo de pergunta gera muito mais valor para o cliente.

Entre as perguntas mais poderosas feitas pelos vendedores depois de levantar os problemas do cliente destacaram-se:
– O que acontecerá se não agirmos?
– Isso pode prejudicar sua competitividade?
– Isso pode levar a problemas em outras
– Como isto está afetando seus custos?
– Como isto prejudicará os clientes?

Outro tipo de pergunta que pode ser feita é sobre Implicações, que investiga os efeitos ou as conseqüências dos problemas de um cliente. São perguntas muito poderosas entre os tomadores de decisão. São essenciais também quando se vende produtos/serviços complexos ou caros.
Existem ainda perguntas para checar o valor do seu produto/serviço como:
– Do que você gosta em nossa proposta?
– Você obtém outros benefícios de nossos produtos?
– Seria bom para você se nós pudéssemos…?
– Por que isso lhe seria útil?
– Como isso lhe faria economizar dinheiro?

Além disso, perguntas sobre a satisfação das necessidades levam o cliente a falar sobre os benefícios e provocam reações favoráveis. Rackham deixa ainda uma matriz que chama de Perguntas SPIN:

S: Perguntas sobre a Situação: sobre fatos, dados, neutras.
P: perguntas sobre Problemas: sobre insatisfação ou dificuldades. Sentimentos e preocupações.
I: Perguntas sobre Implicações: Sobre consequências/efeitos ou problemas. Crescente gravidade dos problemas.
N: Perguntas sobre a satisfação das necessidades: sobre soluções e seu valor. Como nós podemos ajudar.

Portal HSM

26/05/2011 at 10:46 AM Deixe um comentário

GEP3 – Material de Apoio – “O Papel do Líder” e “Qualidade através da Melhoria da Equipe”

Veja os links abaixo.

É só clicar e, ao abrir, salvar em seu computador

O Papel do Líder

Qualidade através da melhoria da equipe

25/05/2011 at 10:11 AM Deixe um comentário

Dez Coisas a serem aprendidas com a Crise do Japão

Recebi por email e achei fantástico

1 – A CALMA
Nenhuma imagem de gente se lamentando, gritando e reclamando que “havia perdido tudo”. A tristeza por si só já bastava.

2 – A DIGNIDADE
Filas disciplinadas para água e comida. Nenhuma palavra dura e nenhum gesto de desagravo.

3 – A HABILIDADE
Engenharia fantástica. Os prédios balançaram, mas não caíram.

4 – A SOLIDARIEDADE
As pessoas compravam somente o que realmente necessitavam no momento. Assim todos poderiam comprar alguma coisa.

5 – A ORDEM
Nenhum saque a lojas. Sem buzinaço e tráfego pesado nas estradas. Apenas compreensão.

6 – O SACRIFÍCIO
Cinqüenta trabalhadores ficaram para bombear água do mar para os reatores da usina de Fukushima. Como poderão ser recompensados?

7 – A TERNURA
Os restaurantes cortaram pela metade seus preços. Caixas eletrônicos deixados sem qualquer tipo de vigilância. Os fortes cuidavam dos fracos.

8 – O TREINAMENTO
Velhos e jovens, todos sabiam o que fazer e fizeram exatamente o que lhes foi ensinado.

9 – A IMPRENSA
Mostraram enorme discrição nos boletins de notícias. Nada de reportagens sensacionalistas. Apenas reportagens equilibradas dos fatos.

10 – A CONSCIÊNCIA
Quando a energia acabava em uma loja, as pessoas recolocavam as mercadorias nas prateleiras e saiam calmamente.

24/05/2011 at 9:39 AM 1 comentário

Vantagens do retorno de ex-colaborador – Texto de Viviane Gonzalez (Fonte: Portal HSM – www.hsm.com.br)

Se empresa e o ex-colaborador concordam com o retorno, resta aproveitarem as oportunidades para alcançar o sucesso

A busca por crescimento na carreira é constante no atual cenário do mercado de trabalho. A mudança de emprego ocorre com muita frequência, e quando os profissionais não conseguem atingir seus objetivos na nova empreitada, uma alternativa comum é voltar ao antigo emprego.

Tanto as empresas quanto os profissionais mudaram sua concepção em relação a isso. A maioria dos empregadores passou a entender que o profissional, muitas vezes, precisa sair para aprofundar seus conhecimentos para, quando retornar, se sentir mais valorizado no seu local de trabalho.

Mas, para isso, é importante deixar sempre as portas abertas. O profissional deve exercer suas atividades até o final do contrato estabelecido. E, após a execução das tarefas pendentes, manter um relacionamento pós-trabalho para ajudar em dúvidas que restaram à empresa antiga.

O empregador precisa preencher a vaga disponível, e para treinar uma nova pessoa é preciso de informações que, na maioria das vezes, somente o antigo colaborador conhece. Além de auxiliar, essa assistência é uma importante ferramenta para manter o networking profissional atualizado.

Um profissional que retorna ao antigo posto de trabalho pode trazer mais experiência de visão de mercado e apresentar esses conceitos para outros trabalhadores.

Novas visões podem desfazer a impressão que o mercado lá fora está melhor do que o oferecido pela empresa, e que é preciso saber aproveitar as oportunidades do local de trabalho.

As empresas que acolhem o “ex-atual-colaborador” enxergam pontos positivos e negativos trazidos por ele após o desligamento. O empregador deve enxergar no profissional a visão diferente que ele trouxe do mercado de trabalho.

Já o trabalhador volta por que sente confiança na organização e estrutura da empresa. Se ambas as partes concordarem com o retorno, resta aproveitarem as oportunidades e alinhar novas metas de trabalho para alcançar o sucesso.

Mas é preciso ficar atento, porque nem sempre o ex-empregador estará de portas abertas. É excelente manter uma rede de contatos, porém é necessário entender que o antigo empregador pode estar procurando pensamentos diferentes.

O perfil do profissional que retorna ao antigo posto de trabalho é marcado por competência. Esse trabalhador que consegue voltar à empresa é conhecido por conduta exemplar e bom desempenho. A instituição enxerga nesse retorno uma oportunidade positiva para obter conhecimento e valorizar o trabalho feito por ele.

Viviane Gonzalez (Diretora da Business Partners Consulting, empresa que presta serviços de consultoria em RH e Inteligência Organizacional e de recrutamento estratégico e especializado em todos os níveis)

Portal HSM

23/05/2011 at 11:06 AM 1 comentário

A necessidade de inovar globalmente – Texto de Marcos Troyjo

A evolução tecnológica é a fronteira da prosperidade no século 21. Ainda que o Brasil apresente vantagens comparativas nas commodities, o valor agregado é o ingresso para o amanhã.

O que dizer do preço da tonelada chinesa exportada ao Brasil a US$ 3 mil, enquanto a tonelada brasileira à China vale apenas US$ 163? Que conclusões tirar de que em 1996 ambos geravam o mesmo número de patentes; a China 6,5 vezes a mais em 2006 e, no ano passado, 20 vezes a mais que o total brasileiro?

Disseminar produtos e serviços pelo mundo, via exportação ou “empresas-rede”, dará o tom da competitividade brasileira. Inovação e internacionalização, de mãos dadas, são imperativos da economia contemporânea. Num cenário global complexo, uma das certezas é que não há futuro sem geração de conhecimento que seja: (I) voltado à geração de lucro e (II) articulado a esforços agressivos de conquista de mercados externos.

Desde o Descobrimento há mais de 500 anos, a economia brasileira viveu ciclos de “monocultura de exportação” (ouro, cana de açúcar, borracha, café). Produtos “comprados” e não “vendidos”.

A internacionalização da economia brasileira, alicerçada num percentual elevado do comércio exterior no PIB, jamais foi realidade em nosso país. Hoje, tal fatia é inferior a 20%.

A desculpa que se ofereceu foi a escala, concreta ou potencial, do mercado interno. A China contemporânea tem 1,3 bilhão de consumidores. Mais de 50% de seu PIB é associado ao comércio global. A China é ainda o principal destino de IEDs. Impressiona a capilaridade das empresas chinesas na África, América Latina e restante da Ásia.

O patamar de internacionalização da sociedade brasileira é baixo. Um punhado de empresas participa dos fluxos de comércio e investimento. Nenhuma universidade brasileira pode considerar-se global. Pequeno percentual da população é fluente em inglês. Poucos membros do Congresso interessam-se por temas internacionais. Não estranha que o Brasil ocupe menos de 1% do comércio mundial.

A atração de IEDs e a promoção internacional de nossas empresas precisa de um componente indispensável: talentos capacitados a empreender globalmente e em áreas tecno-intensivas.

O empreendedor brasileiro tem agora importante ferramenta para esse fim. É o Pide – Programa de Inovação & Diplomacia Empresarial, realizado pela Fundação Inovata-FDTE, associada à USP, e o CDE-Centro de Diplomacia Empresarial.

Será lançado em Conferência no próximo dia 13, no Teatro CIEE, em São Paulo. Tem o apoio da FIESP, CIEE e do Brasil Econômico. É de grande simbolismo a iniciativa dar-se no âmbito de renomada instituição de desenvolvimento tecnológico da Engenharia, cujo líder é o ex-reitor da USP Hélio Guerra.

O Pide busca nova visão de empreendedorismo a partir da internacionalização, promoção de exportações, atração de investimentos e inovação tecnológica.
Em módulos de um semestre de duração, complementados por conferências em importantes centros de conhecimento mundial, como a Columbia University, o Pide oferecerá o instrumental essencial para uma nova inserção competitiva de empresa brasileira.

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Marcos Troyjo é professor do IBMEC-RJ e pesquisador da Universidade Paris V-Sorbonne

20/05/2011 at 1:19 PM Deixe um comentário

“Verba volant, scripta manent” – Texto de Fabio Arruda Mortara (Fonte: www.monitormercantil.com.br)

A frase em latim do título (“Palavras voam, a escrita permanece”) sintetiza, com absoluta precisão e coerência, as respostas àqueles que continuam céticos com relação à sobrevivência e ao crescimento da indústria gráfica ante o advento das mídias digitais. Ambas não são concorrentes, mas meios complementares destinados a prover informação, conhecimento, educação, cultura, emoção e entretenimento.
A comunicação impressa, contudo, desfruta do consenso mundial quanto à confiança depositada nos conteúdos. Afinal, a cultura da presente civilização foi construída com tinta sobre o papel. As pessoas tendem a acreditar mais no que lêem, vêem e tateiam nos impressos.
No livro Interactivity by design – Creating & Communicating with New Media, de Ray Kristof e Amy Satran, os autores observam: “Por causa de sua idade e maturidade, o impresso tem o poder de atribuir credibilidade às informações. Qualquer conteúdo pertencente a um material impresso é rapidamente aceito como verídico. O impresso é um meio de expressão extremamente rico. Livros, revistas ou catálogos apresentam conteúdo organizado para o leitor, através simplesmente de tamanho, formato e layout”.
De fato, neste momento de grandes transformações no planeta, com produção compulsiva de conteúdos e multiplicação de mídias, incluindo a Internet, a confiabilidade no impresso confere peculiar diferencial mercadológico à indústria gráfica.
Esta, felizmente, tem conseguido responder à demanda e expectativa, com o aporte de novas tecnologias, mesclando o digital e o analógico, enriquecidas com novos acabamentos, texturas, formatos e cheiros, de modo a atender às crescentes exigências mercadológicas. O setor parece ter cada vez mais consciência estratégica sobre a importância do serviço que presta, num processo de reconhecimento tácito ao valor de seu produto e trabalho.
Isto, porém, amplia as exigências! Significa priorizar qualidade, atendimento e capacidade de oferecer soluções amplas e criativas aos clientes. Sobretudo, implica a imensa responsabilidade de quem produz informação para a posteridade!
Sim, o papel é perene, como testemunham livros muito antigos, dentre eles alguns exemplares da Bíblia remanescentes da primeira impressão feita pelo germânico Johannes Gutenberg, inventor da prensa com tipos móveis, que democratizou o acesso à leitura em meados do Século XV. Uma dessas obras de arte encontra-se na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, em ótimo estado de conservação.
Os impressos também apresentam baixo custo de arquivamento, são recicláveis e têm matéria-prima renovável (no Brasil, 100% do papel destinado à indústria gráfica advêm de árvores provenientes de florestas cultivadas).
Não é sem razão que o ensaísta e escritor italiano Umberto Eco, com a autoridade que lhe confere sua biblioteca de 50 mil volumes, referenda de modo enfático a frase latina sobre a longevidade da tinta sobre o papel: “Eletrônicos duram dez anos; livros, cinco séculos”.
Tal crença, aliás, lhe valeu convite do colega francês Jean-Phillippe de Tonac para analisar o estimulante tema com outro irredutível e aficionado bibliófilo, o escritor e roteirista Jean-Claude Carrière. O resultado do feliz encontro foi uma interessante obra, cujo título não deixa qualquer dúvida: Não contem com o fim do livro. É ler pra crer!

Fabio Arruda Mortara
Presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional) e do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo (Sindigraf-SP).

19/05/2011 at 9:24 AM 1 comentário

Aboliu-se o mérito e agora aprova-se a frase errada para não constranger – Texto de Alexandre Garcia (Fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil)

Alexandre Garcia comenta o livro de português, abonado pelo MEC, que defende que não há o errado na língua portuguesa, mas o inadequado.

Na semana passada, foi distribuído para quase meio milhão de alunos um livro de português que defende um novo conceito sobre o uso da língua portuguesa. Não teria mais certo ou errado, e sim adequado ou inadequado, dependendo da situação. O Ministério da Educação esclareceu que a norma culta da língua portuguesa será sempre a exigida nas provas e avaliações.
Quando eu estava no primeiro ano do grupo escolar e falávamos errado, a professora nos corrigia, porque estava nos preparando para vencer na vida. É notório que o conhecimento liberta, forma eleitores e contribuintes conscientes, gente que cresce e faz o país crescer.
É notório que o conhecimento vem pela educação na escola, em casa e na vida. E é óbvio que a raiz de tudo está na capacidade de se comunicar, na linguagem escrita que transmite e difunde o conhecimento e o pensamento. Isso é o que diferencia o homem dos outros animais.
A educação liberta e torna a vida melhor, nos livra da ignorância, que é a condenação à vida difícil. Quem for nivelado por baixo terá a vida nivelada por baixo.
Pois, ironicamente, esse livro se chama “Por uma vida melhor”. Se fosse apenas uma questão linguística, tudo bem, mas faz parte do currículo de quase meio milhão de alunos. E é abonado pelo Ministério da Educação. Na moda do politicamente correto, defende-se o endosso a falar errado para evitar o preconceito linguístico.
Ainda hoje, todos viram o chefão do FMI algemado. Aqui no Brasil, ele não seria algemado porque não ofereceria risco. No Brasil, algemas constrangem os detidos. Aqui, os alunos analfabetos passam automaticamente de ano para não serem constrangidos. Aboliu-se o mérito e agora aprova a frase errada para não constranger.
A Coreia saiu arrasada da guerra através de duas ou três décadas de educação rígida. A China, que há poucos anos estava atrás do Brasil, sabe onde está indo a razão de 10% ao ano do PIB: com educação rígida, tradicional, competitiva e premiando o mérito. Aqui, estamos apontando para o sentido contrário.

Edição do dia 17/05/2011

18/05/2011 at 8:59 AM 1 comentário

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