Archive for setembro, 2010

Nova inteligência pedagógica empresarial – Texto de José Luiz Tejon (HSM Online)

Luiz Tejon fala sobre a nova inteligência pedagógica, que nasce no fazer, sentir e por fim pensar. Confira!

Quando Ford revolucionou o processo industrial criando a linha de montagem, serviu-se brilhantemente do modelo pedagógico da sua época: segmentar o conhecimento; ensinar a repetir do mesmo e buscar uma alta produtividade na mesma coisa, onde apenas o alto dirigente possuía a visão do todo. O mundo era muito mais lento e a síntese da estratégia era inventar algo e praticar a repetição do mesmo modelo.

A educação era para poucos. Mas o mundo já começava a mudar numa velocidade muito superior aos tempos das carroças. Deming, o americano que criou outra inteligência pedagógica empresarial, revolucionava o Japão, com o conceito da Qualidade Total. Vi o Kanban ser introduzido na Jacto S/A pelo seu fundador Shunji Nishimura, em 1979.

Por trás das discussões dos cinco por quês, vinha uma poderosa inteligência pedagógica empresarial. Um novo sistema que integrava do pedido do cliente à ordem de entrega dos fornecedores. Na fábrica da NSK, por exemplo, podemos assistir a um verdadeiro “show” dessa pedagogia. Se uma operação falha, a fábrica inteira para.

Saímos do compartimento, do olhar de uma particular área ou máquina, para a gestão total. De Ford, passando por Deming, e com as novas visões da “cadeia produtiva”, num acelerado mundo fracionado, estamos hoje sem uma nova inteligência pedagógica empresarial clara e consciente nos modelos de negócios para o século XXI.

Tratamos de gestão por competências, as áreas de RH realizam esforços consideráveis sobre o clima, formação, plano de carreira, identificação de talentos e de lideranças. Mas de fato o que ocorre é a distância considerável entre a convicção da importância de uma nova inteligência pedagógica por parte da alta direção e o que deveria ser um dos principais conhecimentos para a moderna administração de negócios.

Na escola não conseguimos ensinar à moda antiga. Precisamos agora muito mais do talento humano para aprender a aprender rapidamente num planeta globalizado, onde cerca de 97% das empresas vencedoras são aquelas que copiam e adaptam com inovações, o que outras conseguem inventar mas que são lentas para usufruir.

A pedagogia antiga tratava do pensar – fazer para depois sentir (se é que alguém chegava um dia a sentir). A nova inteligência pedagógica empresarial nasce no fazer – sentir e por fim pensar. Isto quer dizer: contatos totais e instantâneos com as distintas e múltiplas realidades. O fazer, sentir e pensar vão ficando cada vez mais integrados num movimento atômico. Esta nova dinâmica exige a formação de seres humanos apaixonados pela mudança e com capacidade criadora. A nova inteligência pedagógica empresarial representa a arte do “aprender a aprender”. O futuro não é mais criado pelo presente. O futuro é criado pelo que vamos aprender no futuro. Isso quer dizer: o presente já é o futuro.

José Luiz Tejon (Mestre em arte e cultura pela Universidade Mackenzie Doutorando em Ciências da Educação. Professor da ESPM e FGV Consultor, escritor e ex- Diretor do Grupo O Estado de São Paulo. Presidente da TCA Internacional.

HSM Online

30/09/2010 at 10:52 AM Deixe um comentário

Sugestão de Leitura: Como as Gigantes Caem – Jim Collins

É um livro muito interessante, escrito por um autor que merece respeito, sobre o processo de decadência de grandes corporações.

Vale a pena ser lido ( e estudado! )

29/09/2010 at 11:27 AM Deixe um comentário

Gestão de Recursos 1 – 1º Semestral – Notas de Aula – Parte 2

Vejam o material anexo. Ele será utilizado nas aulas a partir do dia 05 de Outubro. O material também estará disponível no portal da Faculdade

Notas de Gestão de Recursos 1 2o sem 2010 – Parte 2

28/09/2010 at 11:23 AM Deixe um comentário

Realidade Aumentada: Mais um vídeo interessante!!

Vejam mais uma utilização da Realidade Aumentada na Publicidade

É um vídeo sobre a utilização de realidade aumentada em um anúncio de revista para o Lançamento do Mini Cooper.

(Obrigado Barbara, pelo envio do vídeo)

http://www.youtube.com/watch?v=HTYeuo6pIjY

27/09/2010 at 10:54 AM 1 comentário

Reflexões para a Indústria Gráfica (Citações de Joe Webb) – Parte 3

“Entender o custo total do cliente, e como o material impresso pode ser usado para influenciar ( e reduzir ) o volume total de custos, é fator crítico de sucesso para o desenvolvimento de uma estratégia de negócios que funcione no atual ambiente de mudanças”

“ Lembre-se, quando um vendedor vai a um cliente ele está vendendo três coisas: ele mesmo, seus produtos e sua empresa. Se o cliente não estiver feliz com o “pacote” inteiro, independente do “Manual de Negócios”, a venda não acontece”

“Ter um plano para se livrar dos equipamentos improdutivos da sua fábrica ( e as dívidas associadas a eles, se houverem) é essencial em épocas de mudança de mercado”

“A cada vez que um tipo de produto migrar para uma forma eletrônica, entenda o porque isso aconteceu e procure vantagens nas oportunidades de negócio que esta migração pode trazer”

“Conheça perfeitamente os seus custos; como estes custos são criados e o que você espera ganhar ao efetua-los”

24/09/2010 at 8:16 AM Deixe um comentário

Frases de Mario Sergio Cortella em sua entrevista para a HSM Management

“O educador Paulo Freire, com quem trabalhei 17 anos, dizia que a prática de pensar a prática é a única maneira de pensar certo”

“Chegar ao topo e ser reconhecido é agradável, mas a questão é o que se teve de deixar de lado para chegar lá, incluindo a diversidade de vida e, mais, o essencial à vida. Se a pessoa abandona o essencial, ela perde a identidade.”

“O essencial é o mesmo para todos. É aquilo que não pode não ser, aquilo que dá sentido à minha vida – na dupla acepção do termo, significado e direção-, ou seja, amizade, lealdade, religiosidade, sexualidade, felicidade, fraternidade, honestidade. Precisamos de sentido para o que fazemos enquanto não morremos, para que a vida não seja vazia e desperdiçada. Difere do fundamental, que apoia o essencial, como carreira e dinheiro.”

“Nossa vida é marcada pela pressa, não pela velocidade. Esta requer deixar as pessoas em estado de atenção permanente, enquanto a pressa é deixa-las em estado de tensão permanente, como as empresas vêm fazendo. Há um prazo de validade para isso, porque leva a em esgotamento grande demais das pessoas”.

23/09/2010 at 2:10 PM Deixe um comentário

Curso: Custos e Formação de Preços – Flávio Botana – ABTG – 09 e 16 de Outubro de 2010

No próximo mês de Outubro, nos dias 09 e 16 (Sábados) darei o curso de “Custos e Formação de Preços” na ABTG.

O horário é das 9:00 às 16:00 com intervalo das 12:00 às 13:00 para almoço.

Tenho recebido feedbacks bastante positivos em relação ao curso!

Participem. Inscrições na ABTG – Telefone (11) 2797 6700 ou no site http://www.abtg.org.br

22/09/2010 at 10:35 AM Deixe um comentário

Instruir para construir – Texto de Denis Mello (HSM Online)

Você também acha que a formação universitária, ao privilegiar a visão teórica acadêmica, afasta-se da dinâmica de um mercado que muda a cada dia?

Por conta da atividade de consultor, tenho a oportunidade de manter contato frequente com jovens executivos, em sua maioria, recém-formados, cuja carência acadêmica aponta para uma constatação recorrente: o distanciamento da realidade do mercado no qual atuam. A despeito de inteligência, boa formação teórica e disposição em aprender e apreender novos conhecimentos, a maior parte desses jovens chega ao mercado de trabalho incapaz de dominar práticas inerentes à área para a qual foram “formados”. Isto por que o modelo do Ensino Superior brasileiro é a antítese do conceito Aristotélico de que “é fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer”. A formação universitária, ao privilegiar a visão teórica acadêmica, afasta-se da dinâmica de um mercado que muda a cada dia.

Essa carência leva-nos à distorção da posição social dos universitários e das empresas. Devido às falhas na Educação Superior, os estudantes surgem como grandes vítimas dos equívocos acadêmicos, enquanto as corporações são obrigadas a atuar como formadoras e não como complementadoras de mão de obra especializada. Após anos de alto investimento financeiro, os ex-universitários ainda trazem em sua bagagem profissional conhecimentos técnicos superficiais, que não condizem com a realidade do dia a dia do mundo corporativo.

Acredito que o debate de tal deformação deva levar-nos à aplicação de propostas capazes de combater o forte descompasso que há entre universidades e empresas, ou seja, auxiliar na desconstrução do atual hermetismo do ensino pelo ensino, no qual muitas universidades optam por uma “linha de produção”. Isso funciona como forma de oferecer um padrão de formação, que, supostamente, atenda às necessidades de seus “alunos-clientes”.

Em minha opinião, a base de uma boa formação de executivos e empreendedores está na aproximação entre universidades e empresas. Uma relação construída e mantida por meio da troca de experiências, na qual ambas as partes têm muito a colaborar e a ganhar, numa iniciativa que possibilite o compartilhamento de conhecimentos científicos e mercadológicos, o que, certamente, enriquecerá a construção do conhecimento acadêmico e incentivará a revelação de talentos.

Portanto, creio que o caminho que levará as universidades a se tornarem centros geradores de executivos de ponta está na base de teorias de grandes pensadores como Molière, para quem “a escola mais educativa é a da experiência”. Penso que assim seremos um país capaz de instruir para construir.

Denis Mello (Diretor-presidente do FBDE | NEXION Consulting – http://www.fbde.com.br – Consultores e Auditores em Marketing, Vendas e Gestão Empresarial. E-mail: diretoria@fbde.com.br. Siga: http://www.twitter.com/fbdenexion / twitter.com/denismello)

HSM Online

21/09/2010 at 8:40 AM 1 comentário

Trabalhador sem qualificação vira artigo de luxo no Brasil – Texto de Eva Rodrigues

Colaborou Simone Cavalcanti de Brasília

O Brasil vive na atualidade um paradoxo ao registrar uma taxa de desemprego ainda alta – 12,4% em julho, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Isso ocorre ao mesmo tempo em que se intensificam as preocupações em torno de escassez de mão de obra, do menor ao maior grau de qualificação, em sintonia com as boas perspectivas de crescimento nos próximos anos.
O chamado apagão de mão de obra, termo que pode soar excessivo ainda, mostra de toda forma que já se constata grande descompasso entre oferta e as reais demandas de empresas de diferentes áreas.
Para dar fôlego ao setor privado, em especial varejista, o governo avalia estabelecer novas regras e incentivos para a contratação de trabalhadores por tempo determinado, como um mecanismo de contratação rápida e temporária de aposentados e estudantes.
A ação está sendo gestada sob sigilo, segundo disse integrante do governo ao Brasil Econômico. O problema foi levado ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, durante reunião, entre outros, com Maria Luiza Trajano, presidente do Magazine Luiza e membro do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). Foi-lhe entregue sugestão de Medida Provisória (MP). Nenhuma das partes quer se pronunciar sobre o assunto.
Para se ter uma ideia, somente na cidade de São Paulo, o Centro de Apoio ao Trabalhador (CAT) registrou alta de 32,2% nas vagas ofertadas de janeiro a agosto deste ano: foram 101.694 postos ante 76.909 do mesmo período de 2009.
Entre aspectos ligados à falta de aptidão, falta de experiência ou qualificação específica, o CAT tem vagas abertas de operador de telemarketing, atendente de lanchonete, cozinheiro, pedreiro, vendedor e eletricista, entre outras.
Para entender um pouco da questão da oferta de mão de obra hoje é preciso retornar aos anos 1990, cenário marcado por uma economia instável e de crescimento medíocre.
Na época houve a desmobilização dos cursos profissionalizantes movida pela crença de que os postos formais de trabalho seriam escassos no futuro e que as ocupações técnicas na indústria dariam lugar a postos no setor de serviços.
“Essas verdades dos anos 1990 já não valem para uma economia que hoje, além de estável, vai crescer no patamar de 7% e tem um mercado de trabalho com demandas em todos os setores e níveis de qualificação. De qualquer maneira, pagamos hoje o preço da política de desmobilização na formação de pessoas ocorrida na década de 1990”, diz o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz.
A alta demanda, no entanto, se depara com situações peculiares no contingente de potenciais trabalhadores. Há uma parcela da população que está há décadas excluída do mercado de trabalho e de consumo, sem projeto profissional, e que não encontra espaço nem mesmo em ocupações básicas.
“Mesmo um atendente precisa de qualificação mínima para se relacionar, precisa saber escrever ou digitar um pedido no computador de mão”, observa Ganz.
Outra dificuldade diz respeito à pessoa que encontrou alternativa de trabalho no mercado informal – trazê-la para a formalidade é um processo complexo.
“Para quem tem um pequeno negócio informal, mudar para um emprego formal está diretamente ligado às condições de trabalho oferecidas. Se não houver uma vantagem mínima ele não vai querer a troca”, avalia o diretor do Dieese.
Historicamente com uma estrutura de formação educacional voltada para humanidades, hoje o Brasil se vê às voltas com a falta de engenheiros, por exemplo, justamente por conta da alta demanda da construção civil.
“O Brasil tem excesso de profissionais como advogados, mas forma menos engenheiros do que a Coreia do Sul”, diz a economista do Santander, Luiza Rodrigues.
09/09/2010

20/09/2010 at 10:36 AM Deixe um comentário

NYT (New York Times) admite fim do papel – Texto de Renato Cruz – (Blogs do Estadão)

8 de setembro de 2010

Arthur Sulzberger Jr., presidente do conselho e publisher do jornal The New York Times, admitiu, durante evento em Londres, que abandonará o papel um dia. “Nós deixaremos de imprimir o New York Times em algum momento no futuro, em data a ser definida”, disse Sulzberger, ao responder à sugestão de que a última edição impressa será em 2015.

Ante os desafios impostos pela internet, Sulzberger defendeu a necessidade de se correr riscos, sem medo do fracasso, na busca de um modelo de negócios que possa sustentar adequadamente o jornalismo de alta qualidade, conforme escreveu Emma Heald, do Editors Weblog.

No começo do ano que vem, o jornal adotará um modelo em que o leitor poderá acessar algumas notícias de graça por mês e, para ler mais, será convidado a pagar. “Isso trará o benefício de permitir que os milhões de leitores que chegam a nós pelo mecanismo de busca continuem a encontrar nosso conteúdo”, explicou.

Blog do Renato Cruz no Twitter: @rcruz

17/09/2010 at 10:00 AM 1 comentário

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