Archive for abril, 2013
As empresas e o excesso de dados – Peter Hirshberg (Fonte: www.hsm.com.br)
A tecnologia aumenta o número de informações disponíveis no mundo, diariamente. É preciso aprender a utilizar esses dados.
Big Data é o termo utilizado para definir o conjunto de soluções tecnológicas capaz de analisar qualquer tipo de informação digital em tempo real, sendo fundamental para a tomada de decisões. Importante reforçar que os referidos dados digitais têm volume, variedade e chegam a uma velocidade jamais observada. Para Peter Hirshberg, cofundador do Re:imagine Group, “é o novo petróleo, com a vantagem de que não há risco de acabar. Ao contrário, os dados existem em abundância e aumentam a cada dia”.
Segundo o especialista, em sua apresentação no Fórum HSM Gestão e Liderança 2013, o grande desafio das empresas é aprender a lidar com esse excesso de dados. O que realmente faz sentido para o negócio? O que aprender com eles? E como utilizá-los? Essas são as perguntas a serem respondidas. “Os dados valem mais quando combinados. Não basta apenas ter a tecnologia para capturá-los. É preciso desenvolver processos para que realmente gerem resultados”, reforçou.
Hirshberg apresentou vários cases de empresas que mudaram a forma de gerenciar os negócios por meio da análise dos dados disponíveis. A Target, uma das maiores lojas de departamentos da Flórida (Estados Unidos), começou a observar os principais itens que uma grávida compra. Ao analisar os dados, descobria o mês da gestação e, a partir do segundo trimestre da gravidez, passou a enviar cupons de desconto para aquisição de artigos para bebês.
Com esse e outros exemplos, o especialista reforçou a tese de que cada vez mais as empresas terão condições de entender o consumidor e transformar produtos em serviços personalizados. No caso da gestão das cidades, a abundância de dados, inexistente no passado, permite prever e reduzir os efeitos de catástrofes naturais; oferecer melhor atendimento médico; reduzir os congestionamentos; entre outros benefícios.
Hirshberg ressaltou, no entanto, que não basta apenas ter os dados. “É preciso gerar conhecimento, analisá-los, compartilhá-los.”
As 48 Leis do Poder – Livro de Robert Greene / Joost Elffers
Comentei sobre este livro na aula da última 6a. feira com o 1o. Semestral.
Como o assunto despertou interesse, aqui vai a lista das “48 Leis”
No final do post,tem um arquivo com um pouco mais de detalhes sobre cada lei.
Leiam com moderação!!!!
As 48 Leis do Poder
Robert Greene / Joost Elffers
Lei 1: Não ofusque o brilho do Mestre
Lei 2: Não confie demais nos amigos, aprenda a usar os inimigos
Lei 3: Oculte as suas intenções
Lei 4: Diga sempre menos que o necessário
Lei 5: Muito depende da reputação – dê a própria vida para defendê-la
Lei 6: Chame atenção a qualquer preço
Lei 7: Faça os outros trabalharem por você, mas sempre fique com o crédito
Lei 8: Faça as pessoas virem até você – use uma isca, se for preciso
Lei 9: Vença por suas atitudes. Não discuta
Lei 10: Contágio: evite o infeliz e azarado
Lei 11: Aprenda a manter as pessoas dependentes de você
Lei 12: Use a honestidade e a generosidade seletivas para desarmar a sua vítima
Lei 13: Ao pedir ajuda, apele para o egoísmo das pessoas, jamais para a sua misericórdia ou gratidão
Lei 14: Banque o amigo, aja como espião
Lei 15: Aniquile totalmente o inimig
Lei 16: Use a ausência para aumentar o respeito e a honra
Lei 17: Mantenha os outros em um estado latente de terror: cultive uma atmosfera de imprevisibilidade
Lei 18: Não construa fortalezas para se proteger – o isolamento é perigos
Lei 19: Saiba com quem está lidando – não ofenda a pessoa errada
Lei 20: Não se comprometa com ninguém
Parte I: Não se comprometa com ninguém – mas seja cortejado por todos
Parte II: Não se comprometa com ninguém – não entre na briga
Lei 21: Faça-se de otário para pegar os otários – pareça mais bobo do que o normal
Lei 22: Use a tática da rendição: transforme a fraqueza em poder
Lei 23: Concentre as suas forças
Lei 24: Represente o cortesão perfeito
Lei 25: Recrie-se
Lei 26: Mantenha as mãos limpas
Parte I: Esconda os seus erros – tenha um bode expiatório por perto para assumir a culpa
Parte II: Não coloque a sua mão no fogo
Lei 27: Jogue com a necessidade que as pessoas têm de acreditar em alguma coisa para criar um séquito de devotos
Lei 28: Seja ousado
Lei 29: Planeje até o fim
Lei 30: Faça as suas conquistas parecerem fáceis
Lei 31: Controle as opções: quem dá as cartas é você
Lei 32: Desperte a fantasia das pessoas
Lei 33: Descubra o ponto fraco de cada um
Lei 34: Seja aristocrático ao seu próprio modo; aja como um rei para ser tratado como tal
Lei 35: Domine a arte de saber o tempo certo
Lei 36: Despreze o que não puder ter: ignorar é a melhor vingança
Lei 37: Crie espetáculos atraentes
Lei 38: Pense como quiser, mas comporte-se como os outros
Lei 39: Agite as águas para atrair os peixes
Lei 40: Despreze o que vier de graça
Lei 41: Evite seguir as pegadas de um grande homem
Lei 42: Ataque o pastor e as ovelhas se dispersam
Lei 43: Conquiste corações e mentes
Lei 44: Desarme e enfureça com o efeito espelho
Lei 45: Pregue a necessidade de mudança, mas não mude muita coisa ao mesmo tempo
Lei 46: Não pareça perfeito demais
Lei 47: Não ultrapasse a meta estabelecida; na vitória, aprenda a parar
Lei 48: Evite ter uma forma definida
Slides da palestra “Vencendo numa Era de Incertezas” realizada em Porto Alegre em 18/04
é só clicar no link abaixo e salvar em seu computador
Vencendo numa Era de Incertezas – Apresentação – Versão Abril 2013
Lean Production – Artigo de Jorge Correia, Miguel Delgado e Tânia Araújo – Fonte Revista Tecnologia Gráfica Edição 85
Artigo muito bom, nas páginas 22, 23 e 24
http://issuu.com/tecnologiagrafica/docs/tecnologiagrafica85?mode=window
Reduzindo incertezas – dois cenários para o Brasil 2013-2014 – Claudio Porto – Fonte: www.hsm.com.br
Como será a economia brasileira nos próximos dois anos? Recuperaremos o dinamismo, voltaremos a crescer a taxas mais robustas e a gerar mais oportunidades ou repetiremos a trajetória de crescimento baixo de 2011-2012?
Esta incerteza –que esteve no centro do debate entre economistas, políticos e formadores de opinião no último trimestre de 2012– se acirrou após o anúncio do crescimento do PIB do 3º trimestre do ano passado, sendo o elemento chave em que se baseiam nossos cenários futuros. Com o objetivo de dar orientações e guiar análises e decisões, projetamos dois cenários para o próximo biênio. No mais pessimista, o PIB mantém uma trajetória de baixo crescimento, em torno de 2,0%, em 2013, e 2,5%, em 2014. Pela previsão mais otimista, o PIB cresce em torno de 3,5% em 2013 e 4,0%, em 2014, embora persistam inflação alta e forte apetite tributário.
O melhor cenário: retomada de crescimento
Neste cenário a conjuntura internacional melhora e os riscos diminuem. Os Estados Unidos solucionam o “abismo fiscal”, acertam uma trajetória de redução do déficit público de longo prazo e mantêm um crescimento entre 2 e 2,5%. A China cresce mais que em 2011. A Europa mantém baixo crescimento, mas os países em maior dificuldade começam a superar a fase mais aguda da sua crise. A expansão global alcança os 3,5% em 2013 e pode chegar a 4% em 2014.
No Brasil, o consumo continua forte. Os estímulos governamentais começam a surtir efeito, seja na redução de alguns custos, seja na aceleração dos grandes programas de investimento – rodovias, ferrovias, energia, logística e obras para a Copa do Mundo. Com tudo isso, e também por conta dos juros que permanecem baixos, cria-se um ambiente favorável à recuperação da indústria de transformação, extrativa e da construção civil. Ademais, os programas de concessão e privatização em vários setores da economia deslancham e aceleram progressivamente. E o agronegócio permanece dinâmico.
Neste contexto, a confiança dos empresários vai sendo retomada e a taxa de investimento expande, de início moderadamente mas acelerando para mais que 5% ao ano.
Como consequência, o PIB cresce em torno de 3,5% em 2013 e 4,0% em 2014, com taxas de desemprego inferiores a 5%. Dois problemas, contudo, persistem: a taxa de inflação –que permanece acima da meta e é a mais alta entre os emergentes– e a carga tributária elevada.
O cenário adverso: inércia e baixo dinamismo
A conjuntura internacional não apresenta nenhuma ruptura ou evento extremo (como o fim do euro, por exemplo), mas continua complicada e com elevado nível de incerteza. Os Estados Unidos só conseguem alcançar uma solução precária e transitória para o “abismo fiscal”, o que inibe o investimento privado e deprime as taxas de seu crescimento para níveis abaixo de 2% ao ano. A China reduz um pouco mais seu crescimento, para um patamar em torno de 7% a 7,5% ao ano e a Europa, como um todo, mantém-se estagnada com a persistência da crise em boa parte dos países da Zona do Euro. A expansão global não ultrapassa os 3,0%, em 2013, e chega no máximo a 3,5%, em 2014.
No Brasil, o modelo de crescimento baseado na expansão do consumo dá sinais de esgotamento, inclusive por conta do elevado endividamento das famílias. Ao mesmo tempo, os estímulos governamentais demoram a produzir efeito, mesmo nos grandes programas de investimento. Apesar dos juros baixos e a inflação sob controle, a aversão ao risco permanece e reduz a propensão ao investimento. Isto afeta, inclusive, a realização dos programas de concessão e privatização da infraestrutura, que evoluem abaixo da expectativa inicial. Consequentemente, a recuperação da indústria como um todo é tímida. O agronegócio permanece dinâmico, mas os gargalos logísticos e burocráticos reduzem sua competitividade.
Neste cenário, a economia brasileira perde atratividade em relação aos demais emergentes e aos seus vizinhos mais dinâmicos da América Latina: México, Chile, Peru e Colômbia. Como consequência, o PIB mantém uma trajetória de baixo crescimento, dentro da faixa de 2011-2012: cresce em torno de 2,0% em 2013 e 2,5% em 2014, com taxas de desemprego entre 5 e 6%. A taxa de inflação permanece acima da meta, é a mais alta entre os emergentes; e a carga tributária mantém-se elevada.
Comparando e avaliando os dois cenários
Na comparação da evolução do PIB brasileiro em 2011 e 2012 (estimativa) e nos dois cenários para 2013-2014, as bandas superior e inferior estão dentro da média dos prognósticos respectivamente mais otimistas e pessimistas entre os hoje predominantes no mercado. E por fim, um cenário plausível é um misto de ambas projeções: crescimento mais baixo em 2013 e mais elevado em 2014, fruto do amadurecimento dos efeitos dos estímulos governamentais e de uma redução do endividamento e inadimplência das famílias.
As melhores alternativas de investimento
Em qualquer um dos dois cenários –em um mundo cujo motor econômico reside no binômio conhecimento/inovação – a educação é um investimento obrigatório, seja de pessoas, seja das empresas. Tanto a educação regular e profissional dos mais jovens, como as especializações e aperfeiçoamentos dos que já estão no mercado são essenciais para a produtividade e empregabilidade. Nas empresas, programas de educação corporativa tendem a dar um bom retorno e o risco é muito baixo.
Para as famílias, habitação e planos de saúde e previdência são as alternativas de investimento mais racionais em médio e longo prazos, independentemente dos cenários. E para aqueles que dispõem de mais possibilidades financeiras, há um vasto leque de produtos financeiros no mercado, com destaque para as ações da bolsa, relativamente baratas, surgindo como um investimento atraente para pessoas com maior propensão ao risco.
Com o aumento da volatilidade e das incertezas é recomendável às empresas fazerem investimentos no sentido de aumentar sua capacidade de antecipação e resiliência, incluindo ajustes competitivos em produtos, serviços, modelos de negócios, eficácia operacional e qualidade da gestão.
Já os grandes investidores devem preparar-se, com antecedência, para aproveitar as múltiplas oportunidades em infraestrutura e energia, certamente nossa mais expressiva fronteira de expansão. Há uma incerteza de quando esta oportunidade se materializará em grande escala, mas é certo que ocorrerá ainda nesta década.
Com uma visão mais larga, as incertezas podem ser reduzidas e melhor administradas.
Por Claudio Porto, presidente da Macroplan Prospectiva, Estratégia & Gestão
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