“Tirar de cada um o que ele tem de melhor”

O aspecto mais crítico da gestão de uma empresa é certamente a gestão de pessoas.

Já li em algum lugar que o bom gestor de pessoas é aquele que consegue “tirar de cada um de seus colaboradores o que ele tem de melhor”.

Sendo assim, é muito importante que o gestor conheça o perfil dos componentes de sua equipe: aqueles que são os “que resolvem os problemas”, os que são os organizadores, os que são criativos e geradores de novas ideias e os influenciadores que conseguem integrar uma equipe como ninguém.

Montar uma estrutura organizacional eficiente e escolher pessoas que estejam inseridas em atribuições que sejam compatíveis com seu perfil/características é a “pura essência” da atribuição do gestor.

E você? Você conhece o perfil dos componentes da sua equipe?

Imagem: Keith Johnston – Pixabay

Atender bem o Cliente!

Quando um cliente te procura ele geralmente tem um problema… e espera que você o resolva.

Para atender bem o cliente, eu tenho duas regras que acredito possam ajudar a deixá-lo satisfeito.

1a.) Entenda claramente qual é o problema.

Perca o tempo que for necessário nesta etapa. Quase sempre quando entendemos o problema, a solução vem junto…

2a.) Nunca diga não para o cliente.

Se você não consegue resolver o problema, ajude-o a resolvê-lo

Diga:

• Consigo resolver só sob determinadas condições.
• Consigo resolver só com custos adicionais
• Não consigo resolver mas posso indicar alguém que consiga.
• Não achei uma solução para o seu problema. Você tem alguma sugestão?

Ele aceitará o seu “não” sem que você precise dizê-lo.

Acredito que dessa forma o cliente sentirá que você está preocupado com ele e, mesmo que o resultado final não seja o ideal, ele terá sido bem atendido.

Você concorda?

Imagem: Mohamed Hassan – Pixabay

Texto de Martin Luther King Jr.

O texto abaixo está gravado nas paredes do Memorial de Martin Luther King Jr em Washington. Faz parte de um discurso dele feito na Noruega em 1964.

“Eu tenho a audácia de acreditar que um dia as pessoas em todo o mundo possam ter três refeições ao dia para os seus corpos; educação e cultura para as suas mentes e dignidade, igualdade e liberdade para os seus espíritos”

Ele não viveu para ver o seu sonho realizado.

Será que nós viveremos para ver?

PROSPECÇÃO

Tenho discutido muito em minhas consultorias a atividade da prospecção (busca de novos clientes ou recuperação de clientes antigos).

Acredito que, neste momento de recuperação pós pandemia dentro de um ambiente econômico turbulento, a prospecção é uma das melhores ações que as empresas podem executar.

Porém, não é isso que acontece. Por ser uma atividade de baixo rendimento (ou seja, muitos contatos para poucos retornos efetivos) e um pouco invasiva (lembra o incômodo do telemarketing…), poucas empresas fazem um trabalho organizado e efetivo de prospecção.

Mas eu vejo que as empresas precisam quebrar estas barreiras e passar de um papel passivo (esperar os clientes) para um papel ativo (buscar os clientes)

Vamos prospectar!

(Me diga se vc concorda comigo. Participe!)

Foto: Pixabay – Arek Socha

Conhecer para criticar!

Na década de 90 a novidade na área de gestão era a REENGENHARIA.

E eu tive  um professor num curso de mestrado que odiava este conceito, principalmente por achar que era uma ferramenta focada só no curto prazo e sem visão de planejamento (o que alguns anos depois foi comprovado….)

Porém, a recordação que mais eu guardo na memória foi quando esse professor insistiu para que todos comprassem o livro. Ele dizia que todos precisavam ler o livro para poder “odiar com consciência”.

Achei genial!

p.s. – Obrigado Rober, Robson e Vinicius por me incentivarem a voltar a escrever….

Imagem de John Hain por Pixabay

Placa na porta da Cruz Vermelha em SP

“Gente simples, fazendo coisas pequenas, em lugares pouco importantes, conseguem mudanças extraordinárias”

Gostei….

GESTÃO DE CRISES: o que fazer (aprendendo com os erros…)

Estamos dentro de uma crise que está fora de controle. E, com olhos de gestão, que vale para governos e para empresas, vou tentar analisar o que poderia ter sido feito mas que, por falta de competência, não foi executado.
Entendo que é sempre mais fácil fazer uma análise após o ocorrido, mas a ideia é utilizar estes erros como fonte de aprendizado para as próximas crises.
Vejam o que eu acho que poderia ter sido feito.

1. No início de uma crise é importante avaliar cenários. É preciso se planejar para imprevistos que possam acontecer. Precisamos estar preparados para o que vier. Ouvir várias opiniões  e ter um plano contingencial para as piores situações.
2. Quando existem visões diferentes entre os líderes do grupo de gestão, o comando precisa ter a capacidade e a habilidade de discutir à exaustão estas diferentes opiniões, buscar um consenso e ao final transmitir ao público um plano de ação único e coerente, com o apoio de toda a liderança.
3. É preciso ter humildade e admitir publicamente quando uma posição defendida anteriormente estava errada. Isso demonstra inteligência de gestão e passa uma imagem de um líder que não se cansa de procurar o que for melhor para todos.
4. É preciso assumir a responsabilidade sobre os resultados do plano. É muito fácil dizer que a sua equipe é ótima quando tudo dá certo e chamá-los de incompetentes quando tudo dá errado. O correto porém é que o líder principal chame pra si a responsabilidade, principalmente nas horas difíceis. Afinal de contas, a equipe foi formada por ele.

Não tenho a pretensão de afirmar que tudo o que foi dito é o certo. Gestão não tem receitas prontas. Mas a reflexão sobre os grandes erros sempre trazem algum aprendizado…

Imagem de Justin Martin por Pixabay

POR QUE PRECISAMOS DE ÍDOLOS?

Esta é uma pergunta que, de tempos em tempos, me incomoda.
Eu fico um pouco indignado ao ver pessoas endeusando, defendendo ou propagando sem filtro as ideias de seus ídolos. Será que isso é bom? Será que isso é útil? Será que isso é necessário?
Pelas minhas reflexões, a resposta destas 3 perguntas é NÃO!
Eu acho que a adoração de ídolos reflete um pouco de preguiça dos adoradores… É mais fácil concordar com o seu ídolo do que pensar em suas ideias, confrontar suas ideias com outras posições e individualmente concordar ou não com o que foi apresentado.
Os ídolos são pessoas iguais a nós, com virtudes e defeitos, que acertam e erram, que são as vezes brilhantes e as vezes estupidos. Enfim são seres humanos.
Portanto eu sugiro a todos, mas principalmente aos jovens, que não cultivem ídolos. Questionem tudo! Criem as suas próprias ideias, os seus próprios valores, os seus próprios conceitos e, aí sim, defenda-os com paixão.
Ser seguidor de um ídolo é muito fácil. Mas é trabalho para os fracos…

“ÉTICA DE RESPONSABILIDADE”

Transcrevo um trecho do livro “A Organização – A Odebrecht e o esquema de corrupção que chocou o mundo” de Malu Gaspar (Cia das Letras). Este trecho apresenta um perfil do fundador do grupo Norberto Odebrecht:

“Dentro da empresa…era chamado de “Dr. Norberto”. Era idolatrado pelos funcionários, que disseminavam histórias sobre sua simplicidade e humildade………Mas, se o assunto era propina, sua ética era um pouco diferente do senso comum. Nas histórias que contava aos engenheiros, ele diferenciava o que chamava de “ética da consciência” da “ética de responsabilidade”. Norberto dizia que a última era “a ética do sujeito que tem uma fatura de 200 milhões de dólares e precisa do dinheiro para poder pagar 3 mil famílias. Esse empresário se depara com um funcionário público que diz: “Se você deixar 10% comigo, eu te dou o resto”. A ética da consciência diz: não dê. Mas a ética da responsabilidade diz: dê. Eu olhava pela janela do canteiro e decidia dar”…

O que ele chamava de “Ética da Responsabilidade” eu chamo de “Malandragem Estrutural” (eu vou cuidar de mim e dos meus próximos e que se dane o resto): uma epidemia que atinge empresários, políticos, traficantes, artistas, líderes comunitários, sindicais e religiosos, digital influencers, alguns pais de família, etc e que está matando o país…

Imagem de Sammy-Williams por Pixabay

O IDEAL VERSUS O POSSÍVEL

Estou lendo o livro “Uma Terra Prometida” de Barack Obama (Cia das Letras) e, ao analisá-lo com a ótica de gestão tem um aspecto que me chama muito a atenção.

É impressionante como um líder, que ocupou o cargo de maior poder político no mundo, teve dificuldades para conseguir os resultados que ele pretendia e como teve que abrir mão de aspectos importantes para conseguir, pelo menos, obter alguns resultados parciais.

Isso mostra que um gestor, por maior que seja o poder individual que ele possua, tem que possuir uma imensa capacidade de negociação para exercer a sua liderança e obter os resultados esperados.
É trocar o ideal pelo possível…..